Como aprendi a desenvolver minha oratória?

Se há algo que eu gostaria que me tivessem dito lá atrás é: desenvolva a sua comunicação, aprenda a falar em público!

É impressionante como, aqui no Brasil, a comunicação ainda é tão pouco considerada pelas escolas e universidades. Não se trata de qualquer habilidade, mas da habilidade mais importante atualmente.

Existe uma contradição bem evidente. Todos querem profissionais que se comunicam bem (vendedores, médicos, advogados e tantos outros), mas poucas são as ferramentas disponibilizadas para que essas pessoas aprendam a se comunicar.

Por tudo isso, decidi contar como aprendi a desenvolver a minha oratória. Confira!

Primeiro passo: entendi que oratória não é dom

Por algum tempo, eu acreditei que falar bem era dom, vocação. Isso é extremamente perigoso. Sabe por quê? Porque quando pensamos que algo é dom, nos privamos de aprender. Permanecemos cômodos, mas incompletos.

Então, o primeiro passo foi mudar este meu pensamento e interiorizar que oratória é uma habilidade, assim como tudo ligado a ela:

– gravar vídeos
– negociar
– fazer discursos
– aparecer nos stories
– fazer PITCHs

Segundo passo: compreendi a importância da comunicação

Ok, aprendi que comunicação não é um dom, mas, será que eu precisava desenvolver essa habilidade? Houve uma época na qual se acreditou que apenas alguns profissionais precisavam da boa comunicação. Jornalistas, artistas, políticos…

Não! Hoje, comunicar bem é uma necessidade para todos os profissionais. Entendi, então, que não importa minha profissão, meu nicho, meu cargo. Eu precisaria aprender a falar de uma maneira interessante e assertiva.

Terceiro passo: comecei a observar grandes comunicadores

Steve Jobs, Barack Obama, discursos históricos de Luther King e tantos, tantos outros materiais disponíveis na web: comecei a assistir a tudo isso, prestando atenção nos padrões entre comunicadores e nas técnicas que usam.

Foquei minha atenção especialmente nas TEDx, onde estão algumas das melhores conferências contemporâneas, alinhadas com a agilidade e o dinamismo característicos da comunicação atual.

Quarto passo: passei a me observar para entender meu estilo

Não basta conhecer bem outros comunicadores. Percebi que eu precisava me conhecer, entender o meu estilo de comunicador e identificar meus pontos fortes e fracos. Uma estratégia para isso:

– Gravar um vídeo simulando uma situação de exposição de fala
– Identificar, nesse material, pontos fortes e fracos
– Pensar em tudo o que gostaria de fazer diferente, melhor

Quinto passo: estabeleci minhas metas

Com tudo o que já tinha feito nos outros passos, era hora de estabelecer minhas metas. Não poderiam ser metas genéricas, como “comunicar melhor”. Elas precisavam ser específicas. Alguns exemplos:

– Me livrar de vícios de fala
– Aprender técnicas especificas para vendas e negociações
– Me familiarizar com a gravação de vídeos e stories

Sexto passo: fiz um treinamento em comunicação

O treinamento com especialistas em comunicação foi a melhor maneira para ter acesso a informações confiáveis e que realmente fizessem sentido para o meu contexto e minhas necessidades.

Nesse treinamento:
– Recebi um feedback sobre minha comunicação
– Aprendi técnicas para organizar meu conteúdo
– Aprendi técnicas para usar melhor a minha voz
– Me familiarizei com estratégias para dominar a linguagem não-verbal
– Tive ajuda para mensurar minha evolução e continuar evoluindo

Sétimo passo: pratiquei… e continuo praticando!

Depois de tantos passos, entendi que a comunicação não é estática. Ela muda, se transforma. Por exemplo: há cinco anos, praticamente não tínhamos stories ou ligações de vídeo na frequência que temos hoje. Tudo muda.

Então, para estar em dia, percebi que a prática deve ser constante. Se não for, acabo repetindo padrões ultrapassados e minha oratória vai perdendo a eficiência e o alto impacto. Pratiquei muito… e continuo praticando!

Essa foi minha trajetória. Você pode seguir passos similares ou desenvolver seu próprio caminho, mas lembre-se de que, seja qual for sua decisão, um treinamento será determinante para seus resultados.

 

Fonte:
www.thespeaker.com.br

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